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...onde os filósofos Felipe, Rafael e Ygor refletem sobre o mundo...
 

quarta-feira, janeiro 28, 2004


[2:14 AM]

Essa é pro público feminino...

Esse texto eu achei no blog de uma amiga minha, solto... Resolvi ler e achei interessante. Espero que sirva pra que eu possa parar de ouvir um pouco o famoso: "Não tem homem bom por aí... é tudo safado". Ou o pior de todos: "Homem é tudo igual".

Tudo bem... queremos homens legais, sexies, tarados, bonitos, inteligentes e ricos. Muito fácil FALAR, pois quando aparece um assim (ou que, pelo menos, nós vemos dessa maneira), de bandeja, a primeira coisa que a gente pensa : oba, me dei bem!
Ficamos com eles uma vez, duas. Começamos a pensar que esse é o cara que as nossas mães gostariam de ter como genro. Se sair um namoro, vai ser uma relação estável. Ele vai te buscar na faculdade, vcs vão no cinema, num barzinho, vai ter sexo toda a semana.
Tudo básico, até virar uma rotina sem graça. Vc vai olhar as meninas lindas e maravilhosas indo pra noite arrasar e vai morrer de inveja. Vai sentir falta de ouvir aquelas cantadas idiotas na noite, falta de dar umas olhadas prum gatinho, ou de dar aquela dançadinha mais provocativa na pista. Vc pensa: Acho que não estou pronta pra isso. E o bom menino se transforma num mala e, aos
poucos, vai surgindo um nojinho, uma aversão. Quando tu vê o nome dele no celular, não dá vontade de atender... JÁ ERA!
Daí, aquela promessa de vida estável vai por água a baixo. Se o cara não se der conta, a gente começa a ser grossa, mas muito grossa mesmo. E o pobre menino pensa: o q eu fiz??? Coitado, ele não fez nada, a culpa nossa mesmo... Volta a nossa vidinha, q a gente odiava até duas semanas atrás. A gente não vê a hora de sair e arrasar na noite. Grande ilusão!! Vc chega em casa depois da balada, sozinha e fica tentando descobrir porque vc não está satisfeita. De repente foi pq o cara da night - o lindo, gostoso, misterioso - ficou contigo, passou a mão, tentou algo mais, mas nem sequer pediu o número do teu telefone.
FRUSTRAÇÃO.
Por mais q vc não queira, vc pensa no menino bonzinho que vc deixou pra trás. Enquanto isso, o bom menino, chateado, lesado, custa a entender o que ele fez pra ter te afastado dele... Daí essa dúvida vira angústia e, depois, raiva. O cara manda tudo pra puta que pariu. Não quer mais saber de nada, só de pegar muita mulher. Resolve não se envolver mais, pra não sair lesado, chutado... Muito bem, acabamos de criar um monstro, um cachorro. O tempo passa e a gente continua na mesma... voltam as reclamações da vida e dos homens. Só queremos coisas com homens safados, que não estão nem aí pra nós...
Eles são assim por culpa nossa, meninas. O nosso cachorro de hoje, era o bom menino de outra ontem... e assim sucessivamente. Provavelmente, esse nosso ex-bom menino, deve estar enlouquecendo a cabeça de outras por aí.
E agora? Qual a solução? Chorar?

Autora: desconhecida.



Queria muito ver a opinião de todos.... principalmente das meninas.

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Postado por Ygor

 

terça-feira, janeiro 27, 2004


[2:55 PM]

Dadinho é o c...

Meu nome agora é indicado ao Oscar!



 
Cidade de Deus, filme brasileiro de 2002, está concorrrendo a quatro (sim, quatro) Oscar. As categorias são: Melhor Roteiro Adaptado (Fernando Meirelles e Braulio Mantovani), Melhor Edição (Daniel Rezende), Melhor Fotografia (César Charlone) e Melhor Direção (preciso mesmo dizer o nome do diretor?).
As chances de Cidade de Deus levar algum Oscar são pequenas, mas existem. Principalmente em Melhor Edição e Melhor Fotografia. Eu, honestamente, não me lembro de ter visto filme melhor fotografado ou editado desde 2002.
Na categoria de Melhor Direção, Fernando Meirelles vai concorrer com gente como Clint Eastwood, Sofia Coppola, Peter Weir e Peter Jackson. As chances de Meirelles nessa categoria são ínfimas, mas ele já faz parte do seleto rol de diretores estrangeiros indicados.
O melhor dessa história é que as quatro indicações são extremamente justas e mereciam ter acontecido já no ano passado. Agora, como um filme pode concorrer em quatro categorias, entre elas Melhor Direção e Melhor Roteiro Adaptado e não ser indicado a Melhor Filme? Tá, eu sei que isso já é reclamar de barriga cheia.

Ah, sim. Carandiru não foi selecionado pra concorrer como Melhor Filme Estrangeiro. Os indicados nessa categoria são: As Invasões Bárbaras (Canadá), Evil (Suécia), The Twilight Samurai (Japão), Twin Sisters (Holanda) e Zelary (República Tcheca). O elogiado Adeus, Lenin e Osama (ganhador do Globo de Ouro) foram esquecidos.


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Postado por Felipe Galvão

 

sexta-feira, janeiro 23, 2004


[3:06 PM]

Woodstock social

Depois de três encontros realizados em Porto Alegre, a experiência de se organizar o Fórum Social em Bombaim, na Índia, deu ao encontro um inevitável colorido asiático. Mesmo assim, segundo os organizadores, durante seis dias, 70 mil militantes, de 152 países, reuniram-se para discutir e tentar definir estratégias contra o inimigo comum: a globalização e os organismos multilaterais.

Nesse sentido, apesar de toda a diversidade, o Fórum não deixa de cultivar um pensamento único. Mas já produziu resultados positivos. Pois a globalização tem mesmo suas mazelas e carrega consigo desigualdades no relacionamento entre as nações que precisam ser entendidas e corrigidas.

A própria existência do Fórum Social induz a sua antítese, o Fórum Econômico Mundial, na gelada Davos, nas montanhas suíças, a ampliar de agenda. Desta vez, os debates em Davos têm como pano de fundo o conceito de que a justiça social é básica para que haja prosperidade e segurança no mundo. Tempos atrás, seria um tema sob medida para o eixo Porto Alegre-Bombaim.

O Fórum Social, portanto, tem o mérito de alertar as chamadas elites para problemas mundiais graves. A questão é saber se conseguirá ir além disso e da tradicional carnavalização do protesto — alegre e prazeroso, mas sem conseqüências maiores.

Organizadores do encontro já admitem a necessidade de mudanças. Não será fácil, pois, antes, os participantes do Fórum Social precisariam admitir a existência de parâmetros determinados pela realidade. Um desses imperativos é que a globalização se constitui um processo inexorável que acompanha a Humanidade desde os primórdios.

O outro refere-se às condicionalidades do poder. Foi, portanto, um equívoco a cobrança feita em Bombaim à diplomacia comercial do governo Lula, saudado, no Fórum anterior, como aquele que iria derrotar as forças da globalização a partir das trincheiras do Palácio do Planalto. Uma ilusão.

O Fórum Social depara-se com um dilema: converte-se à realidade, sem perder espírito crítico. Ou contenta-se em ser um agitado Woodstock social. Um show apenas para ficar na lembrança.


E aí, concordam, discordam ou muito pelo contrário?


Da Série "A emenda é pior do que o soneto":

O texto acima não é meu, é do Editorial do Globo de sexta-feira, dia 23 de janeiro de 2004 como vocês podem ver clicando no link.


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Postado por Felipe Galvão

 



[12:49 AM]

Tudo de volta...

Pois é, gente, estamos daqui a pouco voltando das férias... Levanto uma questão muito importante. O que fizeram de útil nesse tempo de bobeira em casa? Finalmente leram aquele livro que todo mundo fala que é ótimo? Finalmente cumpriram a promessa de correr pra manter a forma? Ou fizeram como eu, que fiquei em casa vendo o tempo passar e nada fiz de útil?
Para aqueles que trabalham ainda é um pouco melhor, ainda podem dar a desculpa que tem algo pra fazer, mas para nós que nada fazemos, basta fazer mais uma promessa: Nesse período eu vou prestar mais atenção nas aulas, parar de faltar e estudar um pouco mais em casa! Quantas vezes não nos prometemos isso? E continuamos apenas estudando em véspera de provas, quando muito!
É meio desesperadora aquela sensação de que o tempo passa e nós estamos ficando pra trás, que deveríamos ter feito mais do que fizemos e que por mais que corramos atrás agora nunca será suficiente. Já se viram nesse dilema? Pois é... acontece! Portanto pensem nas suas próximas férias, no seu próximo ano, no próximo livro que lerá, nos quilos que ganhará por pura preguiça, ou seja, em como organizará o seu tempo daqui em diante. Se deixar pra pensar isso amanhã pode ser tarde demais...

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Postado por Ygor

 

quarta-feira, janeiro 21, 2004


[12:47 AM]

Adoradores do passado I

Moderno é a vovozinha

Bruno Porto

Beatlemaníaco desde criança, Thiago Henrique da Silva, de 20 anos, não curte quase nenhuma banda surgida nas últimas três décadas (os ingleses do Oasis, que também amam Lennon e McCartney, são uma das exceções). "Tudo que surgiu depois é muito parecido", diz. Pierre Alain Armengaud, de 22 anos, também não está nem aí para as últimas novidades da música. As chances de ele e Thiago baterem um papo sobre as qualidades do clássico "Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band", no entanto, são zero: Pierre acha que só o rock pré-psicodelia presta. "Depois só teve lixo", critica ele, que é vidrado em carros dos anos 60 e ostenta um topete à la Elvis Presley. Já Alfredo Del Penho, de 22 anos, é fã de sambistas das antigas e gostaria de ter freqüentado a Lapa na década de 50. "Imagine entrar no (restaurante Nova) Capela e dar de cara com o Geraldo Pereira?", diz ele. Como Alfredo, Thiago e Pierre, muitos jovens se identificam mais com o passado (recente ou não) do que com os dias de hoje. Por quê? Professor de antropologia da UFRJ e da UFF, Marco Mello arrisca uma explicação: "Gostar da música, do cinema, das roupas e das idéias de outras épocas pode ser uma maneira de se diferenciar. Para se distinguir da maioria das pessoas, que compra CD, o jovem começa a colecionar vinis", explica.

E segue com o desfile de seres anacrônicos: um garoto de 22 anos que só ouve samba da primeira metade do século 20, uma menina de 24 que mantém acesa a flower power dos hippies, um cara de 22 anos que se autoproclama punk e uma garota de 24 anos que é fanática pela década de 80 (década de 80!!!), chegando a usar as roupas típicas daquela época.

No próximo post eu comento um pouco mais sobre isso.


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Postado por Felipe Galvão

 

domingo, janeiro 18, 2004


[9:56 AM]

O negócio é controlar a choldra

(...)saiu um grande livro. É "A guerra contra os fracos — A eugenia e a campanha norte-americana para criar uma raça superior", do jornalista Edwin Black (tradução de Tuca Magalhães). Entre o fim do século XIX e as primeiras décadas do XX, prosperou nos Estados Unidos uma busca da superioridade racial. Ela esterilizou 60 mil americanos e 27 estados adotaram leis purificadoras da patuléia.

O livro mostra que o racismo, a doença e os controles sociais formam uma teia mais complicada do que a simples observação: "Isso era coisa do Hitler". Antes fosse. As esterilizações americanas tiveram o apoio de grandes nomes da cultura do país: Theodore Roosevelt e Oliver Wendell Holmes (noves fora Alexander Graham Bell, inventor do telefone).

Com a palavra o presidente Roosevelt, em 1913: "A sociedade não deve permitir que degenerados reproduzam sua espécie".

Fala Oliver Wendell Holmes, um dos grandes juízes da história da Corte Suprema, no voto em que decidiu a esterilização de uma jovem de 18 anos, em 1927: "O princípio que sustenta a vacinação compulsória é amplo o bastante para cobrir o corte das trompas de Falópio. Três gerações de imbecis são suficientes".

(No Brasil o conceito de eugenia entrou na Constituição de 1934. A esterilização foi defendida pelo jurista Levi Carneiro e pelo médico Alberto Farani, mas não se fizeram leis punitivas.) (...)

Esse é um pedacinho da coluna de hoje do Élio Gaspari. Façam um favor a vocês mesmos e leiam o resto da coluna.


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Postado por Felipe Galvão

 

sábado, janeiro 17, 2004


[4:50 AM]

Identificação de Americanos

Esse post é só pra indicar o excelente atigo do Luiz Garcia sobre o assunto e para testar o novo layout

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Postado por Felipe Galvão

 

 


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