sexta-feira, fevereiro 27, 2004
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[8:30 PM]
Efeito BBB (Preparem-se para um post maior ainda...)
Passei o carnaval indo à praia direto (sim, eu também vou à praia!) e pasmem, vendo Big Brother todo dia. Fui com a minha namorada para uma casa com um várias pessoa onde todos queriam assistir ao programa, e acabei sendo obrigado a vê-lo (que ironia!). Volto pra ver o meu querido Àgora e leio os comentários. Inclusive o que eu mais gostei foi logo o primeiro que veio com a pérola: “q sinistro”. Depois de refletir um pouquinho sobre esse e outros comentários, vi que tinha que fazer retificações, até pra ninguém ficar pensando que eu sou um cara maluco que odeia a tudo e todos!
1º - Queria dizer que mesmo depois de assistir o BBB durante cinco dias continuo achando o programa MUITO ruim.
2º - Quando fiz o post “Efeito BBB” devia estar sob efeito de drogas ou algo do tipo pelo simples fato de que, relendo agora o que escrevi antes, sinto que fui muito rude com quem assiste ao programa. Desculpem-me!
3º - Concordo com o Felipe quando ele compara o programa a Seinfeld, por exemplo, que eu também assisto sempre que posso. Não pelo conteúdo, mas pelo fato de ambos divertirem os telespectadores sem responsabilidades (claro que cada um da sua forma!).
4º - Concordo também com a honradíssima Raienne quando ela diz que televisão não é feita apenas pra informar, mas também pra entreter. Até porque é difícil achar alguma coisa realmente informativa hoje em dia. Eu confesso que também sou um espectador de Globo, SBT, Bandeirantes e coisas do gênero e realmente, pensando melhor agora, não tem nada demais em ver isso!
5º - Sobre a coisa de “psicólogo de fim de semana”, eu apenas tentei dizer que todos nós somos meio metidos a analisar as pessoas e dar “veredictos” como se fôssemos psicólogos. Eu mesmo sou o rei disso! Acho realmente que o programa dá essa oportunidade de analisarmos com calma as pessoas que estão na casa, ver como elas agem em situações de conflito, dúvida etc. Como se fossem mais ou menos ratinhos de laboratório...
6º - O programa pode nem ser todo armado, mas grande parte eu continuo achando que é.
7º - Não forcei a barra querendo mais comentários não... juro! Eu só tava meio irado na hora que escrevi o texto mesmo... acho que meu superego não agiu na hora! Mas agradeço aos que comentaram mesmo assim!
Agora um pouco mais “calmo”, digamos assim, vou completar o que na verdade eu realmente tentei dizer no primeiro post sobre o BBB, dessa vez com educação, pelo menos é o que eu vou tentar!
Acho que o programa é ruim, e isso eu não consegui mudar na minha mente. E olha que eu tentei assisti-lo no carnaval todo, heim! Acho que o que me revolta mesmo, e só agora eu consegui notar isso, não é o BBB em si. Esse programa revela uma face das pessoas que não me agrada muito: a face intrometida. O BBB é apenas um dos pontos que se unem aos Leões Lobos, Nelson Rubens, Revistas Caras etc. Cada vez mais nós estamos interessados em saber da vida dos outros. Só pra não acharem que sou um santinho e que faço tudo certo, (meus companheiros de faculdade sabem disso!), eu também me interesso em saber de outras pessoas, mas acho que tudo tem um limite. Acho interessante, por exemplo, saber de alguns hábitos de alguns músicos que eu admiro, de alguns roqueiros malucos, que costumam ser verdadeiros loucos e tal, mas não irei julgá-los por tais coisas.
No meu segundo período em Comunicação Social tive uma professora chamada Penha Rocha. Apesar de não ser muito fã da metodologia de ensino dela, uma frase que ela disse uma vez ficou na minha cabeça, e tenho certeza que na cabeça dos alunos que estavam na sala. Era mais ou menos assim: “julgue o artista não pelo que ele é, mas pela sua obra”.
Michael Stipe, cantor do REM, disse que é homossexual. Eu não sou homossexual, no entanto não vou deixar de ouvir ‘Loosing my Religion” e achar uma música muito agradável! Renato Russo, falecido cantor da Legião Urbana, disse que era homossexual, no entanto não podemos deixar de admirar suas obras. Lulu Santos, cantor e compositor, é conhecido por ser uma pessoa desagradável, rude e antipática, no entanto temos que concordar que o cara é um grande compositor! Fernando Henrique Cardoso não me agradou como presidente do nosso país. Teve uma conduta no mínimo duvidosa e levou o país a uma situação que me desagrada muito, no entanto é um dos maiores sociólogos vivos, tendo seus livros estudados em diversas universidades no mundo todo.
Pessoas! Todos nós temos uma vida privada! Todos nós temos o direito de termos intimidade e segredos. E mesmo quando esses segredos são revelados, não temos a competência nem legal e nem moral para julgarmos alguém! Vamos continuar admirando as músicas de Michael Stipe, Renato Russo, Lulu Santos e os pensamentos do sociólogo Fernando Henrique Cardoso!
Assistam ao Big Brother! Pode ser por pura necessidade de entretenimento ou pra darmos uma de psicólogo de fim de semana, mas vamos tentar julgar um pouco menos as pessoas pelo que elas parecem ser e respeitando suas diferenças e suas intimidades.
Mais uma vez minhas desculpas pra quem se sentiu ofendido. Se quiserem concordar ou discordar, mandem ver! COMENTEM!!!!!
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Postado
por Ygor
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sábado, fevereiro 21, 2004
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[12:05 AM]
Esses comentários renderam
Essas respostas são referentes aos comentários do post "Companheiros, não me deixem só!.
Ylan, vou continuar aqui nesse post, pq os comments já tão gigantescos e o pessoal vai acabar se perdendo.
Caro felipe, vc me pergunta: ``qual a nova idéia ou revolucionária de hj?`` Como eu disse acima, meu caro, não há, ou ela naum chega até nós.
Não há porque as pessoas estão presas as mesmas idéias de séculos atrás. Idéias que morreram.
Nós estamos atravessando um momento único, onde nossas ilusões se foram. Primeiro foi o comunismo que morreu na década de 80 com a URSS. Depois os Yuppies passaram a acreditar no capitalismo como única saída. A quebradeira na Russia, México e Japão, mostraram que esse também não era o melhor caminho. Só sobrou o 'cinismo', e é nele que a gente vive ate hoje. ;P
Esse é o momento de criarmos NOVAS idéias. Idéias do século 21 para o século 21.
Independente da ideologia, essas lideranças alimentavam o debate político no país, caro amigo. Hj em dia a política está demodê exatamente por causa da falta de líderes, ora bolas!
Líderes não geram debates, geram seguidores. O que acontece é o seguinte. tem o líder A e o líder B. Você passa a seguir aquele que tem palavras mais bonitas pra você (não precisam fazer sentido), então passa a concordar com tudo que o líder A fala e discordar de tudo que o líder B diz. Essa é o GRANDE debate político.
Sem líderes você passa a discutir idéias. O que eu penso versus o que você pensa versus o que ele pensa versus o que ela pensa...
E sobre seu sonho (puxa, enfim alguem que ainda sonha!) o mundo sem líderes é o que vivemos hj.
Ainda não é, Ylan. Ainda não é.
É o mundo em que o Bush bate em quem quer! Se Hitller fosse vivo hj em dia, teria dominado o mundo, assim como Bush anda fazendo, to errado?
O poder do Bush vem mais do poder do país que ele comanda. Bush tá MUITO longe de ser líder. E, sinceridade, eu não acho que o Hitler hoje teria a influência sobre a população que teve nos anos 30-40
Ah, quem mais quiser discordar de mim, fique a vontade pra usar os comentários.
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Postado
por Felipe Galvão
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sexta-feira, fevereiro 20, 2004
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[9:06 PM]
Efeito BBB (Preparem-se para um post grande)
Efeito BBB
Existia um grupo de pagode que se chamava Bala Bombom e Chocolate, e carinhosamente era chamado de BBC. Existe a BBC de Londres, bastante conhecida também. Tem aquela máxima popular do bom, bonito e barato que atualmente alguns “formadores de gírias” vêm chamando de BBB. Mas a sigla que invade nossas casas diariamente é a do famigerado Big Brother Brasil, o BBB. A proposta do programa é a de reunir diversos participantes em uma casa sem contato com familiares, amigos, televisão, rádio, internet etc. enquanto semana após semana a audiência elimina um participante por vez, que vai virando uma sigla, os “ex-BBB”. Quem sobrar é declarado vencedor, e leva quinhentos mil reais, que é uma boa grana!
A intenção inicial do BBB é ótima. A audiência analisaria os concorrentes com calma, até mesmo com aquele olhar de psicólogo de fim-de-semana que todo mundo tem, e a partir daí dizer quem seria eliminado. Seria um jogo onde os participantes teriam que ser apenas eles mesmos! Dormir, acordar, comer, tomar banho, conversar, rir, se divertir, chorar...
O programa é feito dentro do PROJAC (Cidade Cenográfica da Rede Globo) e tem supervisão 24 horas por dia de vários profissionais que dirigem o programa. Dirigem? Pois é, o BBB, que deveria ser baseado na honestidade dos seus participantes, tem a direção do famosíssimo Boninho.
Vocês já se viram em meio a alguma discussão sobre o Big Brother? A Cida é uma falsa! O Rogério é um sonso! A Juliana é uma piranha! O Dourado é um galinha! O Cristiano é um viado!
O que mais me intriga é que as pessoas se revoltam com as decisões do público. Já ouvi no mesmo dia: Que isso! Como pode? Eliminaram o Cristiano que é o mais honesto! E depois: Nossa! Ainda bem que eliminaram esse cara! Esse Cristiano é uma bichinha mesmo!
Pessoas do meu Brasil! Vocês perderam a razão! O BBB não é pra se revoltar. É UM JOGO! É absurdo como alguém pode ficar revoltado ou alegre com a eliminação de um participante! É SÓ UM JOGO! E pior! Um jogo manipulado. Os diretores da Rede Globo fazem dos integrantes daquela casa um bando de marionetes que só fazem o que o Boninho, ou seja lá quem for, manda. Minha nossa! Não percebem que estão torcendo pro bandido ganhar num filme de mocinho? Vocês estão torcendo pra um jogo que já tem vencedor: Os cofres da Rede Globo. Cada ligação é cobrada, cada minuto de audiência é um lucro, cada discussão de porta de bar é mais uma motivação pra chegarem em casa e assistirem a esse programa.
Sei que estou sendo meio radical e ríspido, mas é que eu ODEIO o Big Brother. ODEIO! Já tentei assistir, acreditem, pra ver se é tão bom assim como todo mundo fala. É UMA MERDA! É MUITO CHATO! Se a tal da Juliana quer beijar o lutador... deixa ela! A vida é DELA e ninguém tem nada a ver com isso! Se o tal Cristiano é viado ou não, o problema é DELE e ninguém tem nada a ver com a opção sexual do cara!
Se você vê esse programa mas não se liga nele, apenas assiste pelo simples fato de ser antes daquela minissérie, tudo bem. Mas se você torce pelos participantes, liga pra escolher o eliminado no paredão, chora junto com o “pessoal da casa”, discute avidamente sobre a sexualidade dos participantes, espera pela hora do “show” começar e nem sai com os amigos por causa disso, pode ser o caso de usar pendurado no pescoço a nova denominação de BBB = Bobo, Besta e Burro.
O programa é armado e nós sabemos. Não seríamos os verdadeiros falsos?
(Nós uma ova! EU NÃO VEJO!).
Peço a opinião de todos! Podem falar mal de mim, quero mais é que todo mundo me critique, mas falem algo!
(Obs.: Viajarei agora e só poderei ler e comentar algo depois do carnaval, portanto, bom carnaval pra todos!)
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Postado
por Ygor
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terça-feira, fevereiro 17, 2004
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[9:45 PM]
Companheiros, não me deixem só!
Queria muito a ajuda dos que lêem esse blog, (se é que alguém lê) e principalmente dos meus companheiros Felipe e Rafael nessa questão que levanto aqui. Eu votei no Lula em 2002, tive e ainda tenho fé de que esse governo será positivo e que fará mudanças no país com a paciência necessária para não se cometerem erros. No entanto, tenho certeza que assim como eu, vocês estão ouvindo por aí várias pessoas achando que “O Lula não tá com nada”.O que vocês realmente acham do atual governo? Eu não sou especialista em política, por isso peço ajuda a qualquer um. As pessoas dizem que não vêem nada apontando para um futuro um pouco melhor. Nenhum plano, nenhuma meta, nenhuma proposta que efetivamente demonstre algum avanço em relação às administrações anteriores. Inclusive, o discurso do atual governo seria bem parecido com o anterior, principalmente na área econômica. Minha opinião sincera é que o governo está agindo da maneira certa, primeiro fixando bases, para depois, aí sim, começarmos a “dividir o bolo”. Ainda acredito no meu companheiro Lula, mas como eu não entendo muito de política e muito menos de economia, peço ajuda aos “entendidos” que freqüentam esse humilde blog. Está brilhando a estrela do nosso querido Lula, ainda brilhará ou ele é só mais um?
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Postado
por Ygor
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sábado, fevereiro 14, 2004
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[11:30 PM]
Comentários...
Pessoas que visitam o Àgora (sejam amigos, amigos dos amigos ou que vieram parar aqui graças ao google ou outro site de busca), comentem!
Escrevam, nem que seja pra dizer 'concordo', 'discordo' ou 'vocês são uns imbecis que não entendem de nada'.
Nossa idéia é suscitar debates. Permitir que as pessoas troquem idéias e mostrem sua visão e opinião sobre temas que julgamos interessantes.
Então vamos lá, enfiem os dedos no teclado e tratem de comentar.
Escrevam, qualquer coisa, mas escrevam. Vale até declaração de amor.
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Postado
por Felipe Galvão
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quarta-feira, fevereiro 11, 2004
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[11:25 PM]
Esta é a cota que te cabe deste latifúndio
Muita gente boa acredita que os policiais devem estar prontos para meter um tiro na cara do bandido. De acordo com o que contaram na delegacia, foi essa a idéia que tiveram os cinco PMs que patrulhavam uma rua do bairro de Santana, em São Paulo, há uma semana. Um comerciante tinha sido assaltado e havia um suspeito no pedaço. Um negro. De acordo com os PMs, ele atirou três vezes. Errou. Mataram-no com dois tiros no peito. Junto ao seu corpo havia uma arma e no seu bolso, a carteira do comerciante.
Tudo teatro, farsa de três soldados, um cabo e um tenente. (Três deles já denunciados à Ouvidoria da Polícia, envolvidos em casos semelhantes.) O negro não atirara em ninguém. A carteira foi posta no seu bolso por um dos PMs. Em diversas ocasiões repetiu-se que Flávio Ferreira Sant’Anna, morto aos 28 anos, era dentista. E se fosse lixeiro desempregado?
O governador paulista Geraldo Alckmin e seu secretário de Segurança, o promotor Saulo de Castro Abreu Filho, não devem olhar para Flávio como um dentista, mas como o filho de Jonas Sant’Anna, cabo aposentado da PM. É ele quem fala: “Sei como é o sistema. Tenho certeza de que se ele fosse branco não morreria.”
(...)
Eu deveria dizer alguma coisa, fazer algum comentário, mas acho que não preciso dizer mais nada. A coluna de hoje do Elio Gaspari resume tudo. Leiam o resto.
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Postado
por Felipe Galvão
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domingo, fevereiro 08, 2004
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[6:04 PM]
Ah, os anos 80...
Eu não consigo entender essa onda de saudosismo dos anos 80 que vem nos assolando.
Pô, nos 80:
Não existia TV a cabo.
Não existia internet (comecialmente).
Não existia CD.
Não existia MP3!!
Não tinhamos acesso ao que era lançado de legal lá fora.
O videogame mais moderno era o Atari 2600.
O cinema nacional era uma droga.
Tinhamos que aturar Xuxa, Mara Maravilha E Sergio Mallandro.
Tivemos como presidente Figueiredo e Sarney.
Afinal de contas de que a gente deve ter saudades dos anos 80? Do Bozo e dos pirulitos Zorro?
Tá, os anos 80 foram legais. Tivemos o BRock, os "pós-punk", o Depeche Mode, Blade Runner, o auge do Michael Jackson, mas pra mim 2004 é mais interessante. Porque é novo, porque é uma página em branco esperando pra ser preenchida.
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Postado
por Felipe Galvão
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quinta-feira, fevereiro 05, 2004
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[6:45 PM]
Da série "desvirtuando a proposta inicial do blog":
Hoje tem Los Hermanos na Casa da Praia MTV (acho que 21h).
E sábado eles também vão aparecer na MTV, dessa vez na Garagem do Edgard (imagino que também às 21h).
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Postado
por Felipe Galvão
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[2:22 AM]
Histórias do Arco do Baú da Vovó!
Vocês com certeza já foram a alguma festa que termina com alguém bêbado, não é? E já foram também a alguma festa onde esses bêbados começam a contar histórias no mínimo duvidosas, né? Pois bem, nessa sexta-feira eu fui a uma, e a quantidade de histórias que ouvi foi incrível, mas pelo conteúdo um pouco pesado, acho melhor me lembrar de algumas um pouco mais inocentes que já ouvi, no entanto não menos incríveis.
Já era tarde, sobravam poucos no local do aniversário de um amigo meu e chegou um cara que eu não conhecia e começou a conversar comigo e com quem estava perto de mim. Sempre acompanhado do copo de chopp, o sujeito começou a disparar pérolas do seguinte quilate: “Tava eu de moto, descendo a serra, quando de repente, notei que tava sem freio! Olhei pra um lado, olhei pro outro, não tinha nada que eu pudesse fazer, eu ia me ferrar mesmo!(to adaptando um pouco o vocabulário...) Então eu tive a idéia! Dei um soco no painel, quebrei o vidrinho e meti a mão no velocímetro, o puxando pra baixo e fazendo assim a moto aos pouquinhos diminuir a velocidade.” Acham que isso foi muito? Vejam essa agora e se esforcem pra compreender! “Vocês sabem como faz pra descer de um ônibus em movimento? É mole! Junte os braços junto ao corpo e pule do ônibus, assim você vai quicando que nem um prego até parar e pronto!”
O que será que faz uma pessoa agir desta forma? Necessidade de aparecer? Insegurança? Ou apenas pura influencia alcoólica no cérebro? Não consigo crer que seja só o fato do sujeito estar bêbado, até porque já vi gente contanto histórias até piores bastante sóbrias! Já deixei de ser amigo de um cara inclusive por causa disso. O cara me falava tanta história que eu me distanciei dele! Não conseguia aturar tanta mentira!
Vi uma vez na tv uma moça fazendo uma pesquisa sobre mentiras e descobriu que por dia os seres humanos adultos mentem em média cem vezes por dia. Cem vezes!! A mentira vai desde o habitual: “Oi, tudo bem?” até o “e aí, como tá a família?” Vocês são sinceros quando dizem se está tudo bem? Se fôssemos sinceros sempre, com certeza haveria um dia que responderíamos: “Ta tudo uma droga! Minha calça rasgou no meio da rua, minha mãe me deu um baita esporro, minha namorada me traiu, perdi cinqüenta reais, além disso fui assaltado depois e meu pai está doente.”
Porque mentimos tanto? Acho que seria um caso para os psicólogos de plantão. Quem puder por favor comente e diga o que acha que nos leva a dizer que tudo está bem mesmo quando não está.
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Postado
por Ygor
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terça-feira, fevereiro 03, 2004
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[4:44 PM]
Dia Longo, Posts curtos
Comentário cruel do dia
Acho uma tremenda sacanagem falarem que que a Preta Gil canta mal.
Afinal, desde quando aquilo é cantar?
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Ok, você venceu
Finalmente vi o videoclipe de O Vencedor dos Los Hermanos. O clipe é de um show, a câmera sempre focalizando o público (e as vezes os pés dos caras da banda, com destaque pro "belo" tênis do Rodrigo Amarante). Em suma, bem legal, bem bonito, bem filmado, belas cores e consegue passar a sensação que é estar no meio daquela multidão berrando e cantando com a banda.
Polegar pra cima.
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Assinatura eterna do Àgora inteiramente de graça!
É isso mesmo que você leu. Basta colocar seu e-mail na caixinha ao lado e clicar em assinar. Assim, toda vez que o magnífico Àgora - Online for atualizado você receberá em sua caixa postal um e-mail avisando da atualização.
E os dez primeiros a assinarem irão ganhar inteiramente de graça um... ahn, na verdade não ganharão nada, mas vale a pena assinar mesmo assim.
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Postado
por Felipe Galvão
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[11:20 AM]
Música e Comportamento
Ygor, esse texto tem a ver com aquilo que você comentou sobre a relação música/modo de vestir
(...)Rob Fleming e seus Top Five representam um tipo de comportamento bastante comum hoje em dia. Personagem do livro Alta Fidelidade, de Nick Hornby, Rob acredita que "não adianta fingir que um relacionamento tem futuro se as suas coleções de discos discordam-se violentamente". Essa visão um tanto quanto fatalista das relações amorosas pode ser traduzida de uma outra maneira: "diga-me que música ouves e te direi quem és". Claro que as relações não se dão bem dessa maneira, tal afirmação apenas relaciona-se a um estereótipo do comportamento dos fãs de música pop, mas é fato que existe sim uma simbiose entre pop e comportamento. Ambos andaram de mãos dadas no decorrer da história: de Elvis Presley ao mais modernoso electro pop à la Peaches, esse estilo de música influencia a maneira de se vestir, pensar, encarar o mundo e de se relacionar com outras pessoas. O pop e o rock sempre tiveram seu lado transgressor, seja nos cabelos volumosos dos Beatles ou nos moicanos dos Sex Pistols.
É unanimidade admitir o quanto a música está imbricada no comportamento e vice-versa. "Basta ir até a galeria do rock em São Paulo para comprovar isso. É possível encontrar uma turminha com camisetas de bandas de metal, um pouco mais adiante dá pra topar com outra galera usando camisetas de bandas góticas. Alguns andares acima é possível encontrar alguns punks. Isso sem falar no pessoal que curte black music. São várias tribos formadas a partir de determinados gostos musicais e que são influenciadas no seu dia-a-dia", exemplifica o jornalista Rodney Brocanelli. Lucio Ribeiro também fala sobre a relação entre música e comportamento: "Dentro de uma concepção de música pop, há a cultura do rádio, de sair à noite, de andar na rua e ir a uma loja de discos. A moda e o estilo captam você. Você vai querer ver na MTV, vai querer ler as entrevistas, vai sendo influenciado de alguma forma por tudo o que move a música".
O editor da Zero, Luiz Pimentel, afirma que essa influência de um sobre o outro restringe-se aos adolescentes: "As pessoas acabam se relacionando mais com quem tem uma sintonia musical semelhante à sua. De modo geral, você acaba sendo atraído e atraindo esse tipo de relação muito baseado em música, principalmente os adolescentes". Rodrigo Guedes lembra o fenômeno que aconteceu recentemente, do rock pós-Strokes: "Quando uma cultura pop estoura, assim como aconteceu agora com essa cultura de Nova Iorque, isso acaba influindo em todo o comportamento de uma juventude. O cara que estava até um tempo atrás falando de techno, da noite para o dia virou roqueiro de jaqueta, e incorporou aquilo".(...)
Ah... Não é meu. É da Danusia Regina Alves.
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Postado
por Felipe Galvão
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